GOSTOU DO TRAILER? ENTÃO LEIA OS TEXTOS PRODUZIDOS PELA 6ª 01ECORRA PRA LOCADORA! Eduard Bloom, ó PEIXE GRANDE, nos mostra a arte de encantar com histórias..
POR QUE BIG FISH DEVE SER ASSISTIDO?
Paloma, Juliano, Tainara
São muito boas as histórias que Eduard Bloom conta sobre sua vida. São muito boas, porém, algumas imaginárias. É uma bela história de amor, aventura e comédia: tudo junto de um jeito divertido. Temos certeza de que qualquer um ao assistir não vai se arrepender, pois é um filme que estimula a criatividade das pessoas e incentiva a usar a imaginação para criar histórias e deixá-las mais agradáveis e saborosas. O filme também é cheio de mistérios que envolvem as pessoas com os acontecimentos da vida de Eduard Bloom quando era jovem. O filme também emociona com fatos da vida de Eduard Bloom. Por tudo isso recomendamos que assistam ao filme de Tim Burton.
DIFERENTES MANEIRAS DE CONTAR HISTÓRIAS
Patrícia Bayer
O filme traz uma reflexão que nos mostra que uma historia pode ser contada com um detalhamento que traz mais sabor à narrativa. É o floreio que nos faz querer prestar atenção e gostar da história. Percebemos que várias histórias podem ser contadas cheias de encantamento e nem tudo é mentira, simplesmente detalhes que trazem um sabor todo especial.
EDUARD BLOOM E O RETORNO À INFÂNCIA
Tainara
O filme faz lembrar a nossa infância porque é cheio de fantasias, mistérios e curiosidades. Mexe com a imaginação das pessoas. Tudo por conta das histórias que Eduad Bloom contava para seu filho, Willian Bloom. Coisas impossíveis de acontecer na vida real, como por exemplo: as pessoas de Spector, o gigante, a bruxa, etc...
A MORTE FANTASIOSA DE EDUARD BLOOM
Ana Maria Anacleto Dos Santos e Henrique Figueiredo Limas
Willian Bloom acorda da cadeira do quarto do hospital e vê que seu pai estava bem, com uma boa aparência. Eduard Bloom fala para Willian que quer sair do hospital, mas seu filho Willian diz que seu pai não está em condições. Eduard Bloom insiste para que o filho pegue a cadeira de rodas. Willian coloca seu pai na cadeira ajudando-o a subir e eles saem apressados. Muitos enfermeiros tentam impedi-los de fugir, mas não conseguem pois Sandra e Josefine, sabendo da intenção de Willian em levar o pai ao rio, atrapalham os enfermeiros.
Eduard Bloom e Willian saem pela porta da frente e correm para o carro. Willian pega Eduard no colo e vê que misteriosamente o pai está mais leve: Willian nem acredita! Eduard Bloom fica com sede e pega uma garrafa de água e se molha todo, afinal ele é um Big Fish. Willian pergunta pra onde deve levá-lo e seu pai responde que para o rio. Eles pegam outra rua para evitar a lentidão das pessoas que vão à igreja porque geralmente quando as pessoas estão indo para a igreja dirigem muito devagar. Andam pela contra mão desviando de muitos carros pela ponte.
O gigante karl aparece para ajudar seu velho amigo Eduard Bloom e Willian parece acreditar que todas as hístorias de seu pai são verdadeiras. Quando chegam ao rio descobrem que todas as pessoas citadas por Eduard Bloom já estavam lá. O melhor de tudo lá é que não tem ninguém triste. Lá todos ficam felizes ao ver o grande contador de histórias Eduard Bloom e poderem se despedir. Eduard Bloom se despede de todos e Willian o leva para o rio. Lá está Sandra Bloom, sua amada. As últimas palavras de Eduard Bloom foram para Sandra Bloom:
Minha Garota
Do
Rio
Eduard Bloom vira um
Grande Peixe.
O GIGANTE
Erick, Eduardo e Adriano
Um dia, numa cidade pequena onde um homem chamado Eduard Bloom morava, aconteceu uma tragédia muito gigante: as pessoas apavoradas viram nas paredes de seus celeiros uma marca de um gigante de mais ou menos QUATRO metros de altura. Era um gigante tirando o sossego da cidade.
Eduard Bloom decidiu falar com o gigante. Chegando lá, viu que era um homem bom e que ele invadia as fazendas porque estava sempre faminto. Corajosamente, decidiu falar com o gigante e convenceu-o a ir embora. Eduard Bloom recebeu a chave da cidade para voltar quando quisesse e foi embora com o gigante para garantir uma vida melhor ao homem. Foram para uma cidade maior.
Certo dia Eduard Bloom foi ao circo com o gigante. Assistiam a um espetáculo de mágica e assim que acabou o espetáculo, Eduard mandou o responsável pela luz virar o holofote em direção ao seu amigo, para ver seu parceiro quase virar famoso. Quando acenderam as luzes todo o circo parou para ver aquela pessoa diferente. Foi nesse momento que Eduard Bloom encontrou a mulher que esperou a vida inteira. Olhavam um para o outro sem piscar e enquanto estavam olhando um para o outro o circo começou a andar muito rápido para recuperar o tempo que havia parado durante o olhar. Eles se perderam um do outro e Eduard quando soube que aquela mulher vinha muitas vezes ao circo, pediu para trabalhar lá. Tudo para conhecer mais sobre a mulher da sua vida. E não queria salário, trabalhava em troca de informações.
Certo dia ele começou a trabalhar e em cada mês que passava ele ganhava uma informação de como ela era. Ficou sabendo, por exemplo, que ela gostava da flor narcisos e que ela iria para a universidade. Trabalhou e trabalhou, fez muitos amigos e foi embora do circo atrás da mulher assim que conseguiu informação suficiente. Ele levou flores na casa dela, mas ela disse que estava noiva. No outro dia ele fez um canteiro cheio da flor narcisos.
ENTRE A REALIDADE DE EDUARD BLOOM E A FICÇÃO DAS HISTÓRIAS
QUE ELE CONTAVA (Gêmeas Siamesas)
Gabrielle e Ana Paula.
Eduard Bloom estava numa missão de guerra como espião representado os Estados Unidos quando caiu de pára-quedas num acampamento onde estava havendo um teatro. Então, Eduard se escondeu no camarim das gêmeas que estavam se apresentando. Quando elas chegaram ao seu camarim tomaram um grande susto. Ele implorou para que elas não chamassem os vietnamitas e começou a contar o que estava havendo. Eduard disse que precisava diminuir o tempo de trabalho para logo se encontrar com Sandra, a mulher com quem tinha se casado, por isso se arriscava fazendo operações de grande risco. Disse que em troca de informações as levaria para o seu país para que elas fizessem grande sucesso como artistas. Elas acabaram conseguindo um emprego em um circo porque elas eram gêmeas siamesas e faziam muito sucesso.
SPECTOR
Ana Paula e Gabriele
Eduard Bloom visitou uma cidadezinha chamada Spector, onde havia um dos melhores poetas do mundo, mas que não conseguia achar a suas próprias rimas. Na entrada dessa cidade todas as pessoas que iam lá penduravam seus sapatos em uma corda, pois achavam que lá era o paraíso e de onde nunca mais deveriam sair.
O CLÍMAX DA HISTÓRIA
Igor, Emanuel
William Bloom pega o seu pai no colo e coloca-o na cadeira de rodas levando-o até o elevador. Eles encontram Sandra e Josefine. Sandra, a mulher de Eduard Bloom, empurra o carrinho de medicamentos em cima do Dr.Benet para não permitir que o médico impeça a saída de Eduard . Eles descem de elevador, encontram um carro e entram nele. No meio do caminho aconteceu um acidente de carro, mas o amigo Karl, o gigante, abre caminho empurrando um carro pra fora da rua para eles passarem.Chegando no rio, Eduard Bloom encontra milhares de pessoas que fizeram parte das suas histórias; inclusive, todos o aplaudiam. Perto do rio ele encontra Sandra e entrega a ela a aliança de casamento. Logo depois é jogado no rio por William Bloom, seu filho, e transforma-se no peixe grande. Mas tudo isso aconteceu apenas na imaginação de Eduard, já que seu filho foi criando a morte imaginária do pai para que a morte tivesse algum encantamento, assim como todas as histórias cheias de detalhes que o pai contava.
O ROMANCE DE EDUARD BLOOM
Patrícia Goes
Eduard Bloom leva o gigante para o circo, para ele ganhar fama. Após entregar o gigante para o circo ele vê uma moça loira e bonita. Imediatamente se apaixona e procura saber quem era aquela moça. O Amos Calloway, dono do circo, diz que não sabe quem era ela. Fala até que não precisa pagar um salário. Amos Calloway promete que cada dia que Bloom fizesse uma tarefa no circo, ele saberia um pouco dela. “Ela gosta de narcisos” e outras coisas... Quando Eduard Bloom soube o suficiente sobre ela, resolve ir à procura da amada. Quando chega à sua porta fala do seu amor e que quer se casar com ela. Sandra era noiva de seu velho inimigo, mas isso não o incomodava, pois ele sabia que era com aquela mulher que ele se casaria.
CONFLITO DA HISTÓRIA CENTRAL: A INVESTIGAÇÃO DE WILLIAN BLOOM
Sara e Willian
Willian Bloom quer seu pai seja mais verdadeiro e pare de contar histórias fantasiosas. Incomodado com as historias malucas do pai, Willian decide investigar o passado do pai para descobrir se as historias são todas verdadeiras ou se só passam de contações fantasiosas. Acaba descobrindo que as historias que ele conta não são totalmente fantasia, são contadas de modo tão especial que faz com que seus ouvintes se interessem mais por suas historias, e que escutem até o final. Nas histórias de Eduard Bloom o homem alto é transformado em gigante, as irmãs gêmeas são transformadas em gêmeas siamesas, uma senhora velha é transformada em bruxa do olho de vidro.
FANTASIA OU REALIDADE?
Patrícia Bayer
A maioria do que Eduard Bloom fala é detalhamento e isso faz com que às vezes não saibamos quando ele cria elementos fantasiosos ou quando ele fala fatos verdadeiros. Os contos de fadas são fantasiosos, mas há fatos que da vida familiar e das aventuras de Eduard Bloom . Tudo isso tem nesse filme, e isso faz com que nos interessemos e gostemos dele. Nesse filme vemos que a fantasia existe sim, mas há tantas formas de contá-la e se contarmos direitinho fica tudo junto: é misturando fantasia com possíveis fatos da realidade que as histórias ficam boas.
Não apenas para as 7ªs que estão participando de um concurso de oratória cujo tema é mobilidade urbana, mas para todos que estão ligados em questões importantes da nossa sociedade.
ENTENDA O QUE É MOBILIDADE URBANA COM O VÍDEO A SEGUIR:
FALANDO EM ORATÓRIA... MOÇADA, ASSISTAM A ESSA CRIANÇA!
PRODUÇÃO TEXTUAL ♥
1º Parágrafo ♥- Afirmação inicial apresentando o fato a ser discutido: mobilidade urbana na cidade de Joinville. Apresentar três questões relacionadas à ausência de integração entre os meios de transporte: Questão A, Questão B, Questão C (Ausência de transporte coletivo de qualidade, acessível e seguro). No presente parágrafo você não explica as três questões, você apenas as cita.
2º Parágrafo ♥- Explanar a questão A. (você escolhe sobre qual irá escrever) Argumente com índices, fatos, exemplos, comparações. Mostre exemplos de outras cidades ou países.
3º Parágrafo ♥- Explanar a questão B. (você escolhe sobre qual irá escrever) Argumente com índices, fatos, exemplos, comparações. Mostre exemplos de outras cidades ou países.
4º Parágrafo ♥- Explanar a questão C: ausência de transporte coletivo de qualidade, acessível e seguro. É preciso citar, inclusive, questões ambientais (trabalhamos algumas questões em sala de aula com um jornalzinho, lembram?) Todos vocês anotaram várias medidas importantes a serem tomadas por uma empresa de ônibus que se interessa de fato com o meio ambiente. É importante citar a necessidade do barateamento dos custos da tarifa para promover inclusão social.
5º Parágrafo ♥- Apresentar soluções para o problema embasando seus argumentos a favor de uma qualidade de vida adequada nas cidades. Você deve pesquisar cidades-modelo, como por exemplo Curitiba e Fortaleza, cidades bem vistas com relação ao transporte coletivo que oferece aos seus habitantes.
É um fator essencial para todas as atividades humanas. É um elemento determinante para o desenvolvimento econômico, para a qualidade de vida e até na inclusão social. Joinville está chegando ao limite do número de carros suportados pelas ruas. A cada 13 minutos ocorre uma morte por acidentes de trânsito no Brasil. Carro + álcool: uma combinação altamente perigosa.
A falta de ciclovias causa desentendimento no trânsito, pois se não houver cilcovias os ciclistas andarão juntamente aos carros. A bicicleta é o mais econômico dos meios de transportes. Uma boa bicicleta custa em torno de $1.300,00, já um carro de boa qualidade custa pelo menos $20.000,00. Muita gente fala que Joinville é a cidade das bicicletas, mas se formos para a holanda mudaremos de ideia, pois lá a maioria da população só anda de bicicleta. Aqui no Brasil tem bastante trânsito de carros, lá na Holanda tem bastante trânsito de bicicletas; e bicicletas não poluem.
Algumas pessoas acham que ter carro é um luxo, outras acham que se tiverem carro chegarão sempre mais rapidamente. E com isso vai aumentando cada vez mais o número de carros no Brasil. Assim surge os grandes "trânsitos" no Brasil e em vários outros países do mundo. Estas pessoas sempre pensam que ciclistas e pedestres são pobres.
Um exemplo de transporte coletivo é em Curitiba. Lá tem canaletas do expresso, tubos para pegar ônibus, vários terminais de ônibus, ônibus articulados e ônibus biarticulados. Os governos devem deixar de ter medo de priorizar os ônibus. Os carros devem ser olhados por terceiro lugar como transporte coletivo porque primeiro vem a bicicleta, depois o ônibus e aí que vem o carro. Pedestes devem ter preferência na faixa de pedestres.
Se usarmos ônibus, o custo diário seria em torno de 5 reais e após cinco anos esse valor seria de 9.000 reais. Um custo ainda alto para a população deixar de comprar carro. Para um transporte coletivo ser sustentavel, de qualidade e acessível precisa reduzir o impaco da poluição sonora, do solo e da atmosfera; precisa de mais bancos, câmeras, ventilação, mais linhas e por fim uma redução da passagem. Para isso, não pode deixar virar monopólio.
MOBILIDADE URBANA por Josiele (7ª 02)
Entre tantos fatores da gestão urbana o que eu vejo que mais se destaca é a mobilidade, pois todos necessitam desse recurso. Em uma grande cidade as pessoas se movimentam muito de onde moram para onde trabalham, estudam, compram e se divertem. Se estes locais são distantes, logo se descartam os deslocamentos a pé ou de bicicletas, gerando a necessidade do uso de transporte individual ou coletivo. Há muitos problemas que são vistos por milhares de cidadãos, como falta de ciclovias, congestionamentos e a desorganização urbanística, como por exemplo a falta de faixas e semáforos para pedestres. Para quem usa a bicicleta como principal meio de transporte, atravessar a cidade é um desafio: não há ciclovias na maioria das ruas da cidade. Porém pedalar gera vários benefícios. Além de estar praticando exercícios, o uso desse veículo facilita a locomoção e colabora para a diminuição de poluentes na atmosfera. O congestionamento em Joinville é causado por 270 mil veículos em circulação. Tal número preocupa porque representa 70% de aumento nos últimos 07 anos e as ruas da cidade não foram planejadas para suportar tanto crescimento. Outro problema é a desorganização urbanística: quem anda a pé em Joinville sofre para atravessar ruas movimentadas, em especial no início da tarde. Mesmo quando muitos pedestres aguardam para atravessar, é difícil ver carros parando. Quando o trânsito está mais lento, alguns se encorajam e atravessam na frente dos carros, que deveriam ser obrigados a parar diante da faixa de pedestres. Uma cidade exemplo seria aquela em que bastasse o pedestre colocar o pé na faixa e os carros imediatamente cedessem passagem, algo que é muito raro ver na nossa cidade. A Transtusa e a Gidion são as empresas responsáveis pelo transporte coletivo de Joinville há mais de 50 anos. Elas investem continuamente na preservação do meio ambiente, porém muitas coisas deveriam ser diferentes. Uma das ações que está mobilizando as duas empresas é o Projeto Ciclos, que tem o objetivo de poupar água e diminuir o Dióxido de carbono na cidade, o que é muito bom. Joinville recebe cerca de 10 mil turistas por mês, que são levados apenas para os locais organizados da cidade. E se os guias mostrassem a desorganização urbanística? Para melhorar o trânsito da nossa cidade, devemos nos esforçar. Não apenas nós, mas os governantes também que precisam criar uma infra-estrutura para auxiliar as empresas de ônibus e consequentemente todos os moradores. Devemos melhorar calçadas, escolher locais ideais para plantarmos árvores e plantas, evitar o uso do automóvel para o transporte individual, respeitar ciclofaixas. E o governo deve se preocupar em reforçar sinalização, criar novas faixas de pedestres, fazer mais corredores de ônibus, cobrar o respeito ao ciclista e ao pedestre, criar ciclovias, criar parcerias para diminuir as tarifas de ônibus. Assim teremos uma qualidade de vida maior.
APOCALIPSE por Jéssica (7a 02)
As cidades brasileiras vivem um momento de crise na mobilidade urbana que exige uma mudança de padrão. São enfrentados muitos problemas como falta de ciclovias, por exemplo. Parece brincadeira a ''cidade das bicicletas'' faltando ciclovias. Mas não para por aí. A desorganização urbanística também é um problema grave: faltam faixas de pedestres, semáforos para pedestres, e claro, sem falar no congestionamento.
Para quem usa a bicicleta como principal meio de transporte em Joinville, atravessar a cidade é um desafio. Não há ciclovias em ruas que ligam a zona sul à zona norte, situação que obriga os ciclistas a disputar espaço com os automóveis. Andar de bicicleta além de ser bom para a saúde é mais barato e não polui, o custo diário de andar de bicicleta fica em torno de R$ 1,83.
Hoje, em Joinville já são mais de 270 mil veículos em circulação na cidade. Esses números preocupam porque representam um aumento que passa dos 70%nos últimos sete anos. E as ruas da cidade não foram planejadas para suportar tanto crescimento. Surgindo assim, o congestionamento.
A desorganização urbanistica é um problema muito sério: faltam faixas de pedestres, corredores para ônibus, semáforos para pedestres. O transporte coletivo de Fortaleza é um exemplo, tanto em conforto quanto em preço (Ano inicio de 2007,a tarifa era de R$1,60)
A ausência de transporte coletivo de qualidade, acessível e seguro é também uma questão a ser falada. É preciso falar de questões ambientais e todos sabemos que o carro é a opção mais poluente. Além disso os custos para manter o carro ou até o ônibus são muitos altos.
Considero que o desafio para agregar qualidade de vida em Joinville esteja associada às respostas estratégicas voltadas ao ambiente e a mobilidade urbana. Apostar numa nova cultura para a mobilidade urbana é um grande desafio mas temos que aceitá-lo para termos uma cidade menos congestionada e poluída, com mais verde e com transporte coletivo de qualidade, acessível e inteligente.
A olimpíada de Língua Portuguesa determina que a 8ª série e o 1º ano escrevam uma crônica a partir do tema "o lugar onde eu vivo". Possivelmente, a crônica que escrevi possa se aproximar do cotidiano de qualquer cidade cujos ônibus lotam ao final da tarde. De qualquer forma, o cenário que serviu como inspiração para a presente crônica foi a cidade onde vivemos; espero que sirva como caracterização e que de fato, o texto escrito se aproxime de uma crônica. Lembrando que há controvérsias quanto ao que de fato compõe um texto a ser chamado "crônica".
ELE RIA PARA NÃO CHORAR
Professora Aline
Ônibus lotado, sexta-feira 18h30: ansiedade danada pra encerrar a semana. Com exceção dos que se distanciavam através do ritmo particular de seus fones de ouvido, toda a gente do ônibus antenou os ouvidos em direção a um senhor de meia idade, sentado próximo ao corredor. A princípio, ele entoava apenas expressões de reclamação e suspiros que serviriam a qualquer momento ruim da vida “Essa vida é dura”, “Não é fácil”, “A gente tem que ri pra não chora”. Quando ele deu a primeira risada todos se entreolharam com um sorriso de desprezo e um balançar de cabeça reprovando aquele homem petulante a ponto de interagir com o ônibus inteiro reclamando suas dores. Deve estar bêbado, pensei. Todos pensaram. Até que ele começou a discursar lá do fundo do ônibus para todos sem olhar a ninguém: “Tem dois meis que o patrão não me paga. Trabalho em construção civil, mas o patrão não recebe o dinheiro que tem que recebe e por isso não paga nóis. (E riu pra não chorar) E agora como é que faiz hein? Alguém me diz pelo amor de deus!! Não posso pagá o aluguér, o dono da casa fica me cobrando. Não posso mais comprá na padaria porque o home não vende mais fiado. Não posso comprá no mercado porque o home não qué mais vende pra nóis lá de casa e como é que eu faço pra dá de comê pros meus negrinho?(E riu pra não chorar) Se um não recebe fica embolado pra um monte de gente. A mulhé do patrão deu essa dúzia de ovo aqui pra nóis cume finar de semana, e é isso que eu vou te pros meu negrinho. Paciênça, pelo menos nóis não vai passá fome por uns dia. (E riu pra não chorar) Vocêis tão vendo essas ferramenta aqui? Trouxe tudo lá da construção minhas ferramenta porque não tenho dinheiro pra pegá ônibus e vortá lá pra trabaiá segunda-feira. O patrão diz que também não recebeu, mas ele tem cartão de crédito. E nóis não tem nada. É por isso que nóis tem que se apegá a Deus. Se apega a Deus pra não procurá um revolve e assaltá um lugar. Depois que ta feita a cagada, ninguém vai querê explicação. Não tem descurpa.” Ignorei as campanhas para não cedermos aos apelos de pedintes e entreguei 2 reais ao homem dizendo “espero que possa ajudar o senhor com a comida ao menos nesse final de semana”. E aliviei minha consciência. Encontrei meu namorado, narrei o fato, apreensiva, e ele me chamou para tomarmos um chopinho. Fui lá. No segundo chop já havia relaxado e esquecido. Pedi uma porção de batata frita, nos fartamos. Voltei pra casa e dormi feito anjo. Agora escrevo este texto; pois hoje lembrei que tenho um amigo engenheiro civil que trabalha em obras e possivelmente ajudaria esse homem. Escrevo para aliviar minha consciência, pessoa ordinária que devo ser...
E se o mote da vez é conto, por que não me travestir de escritora e escrever um conto? Assim os anjinhos não podem dizer "A sora diz que é fácil porque não é ela que tem que escrever!"
CADA JANELA UM UNIVERSO
Professora Aline
Ai que bom não precisar sair às pressas da cama. O que fazer neste feriado nublado de outono? Pouco dinheiro, então poucas opções. Vou ficar por aqui mesmo curtindo a malemolência do ócio. Para completar o êxtase puríssimo de preguiça e a minha vontade de permanecer em casa, um som de violino chega timidamente, tal qual as réstias de sol: meia música, mais uma tentativa, mais outra meia música. Música clássica ao vivo! Não fossem as pausas, os erros que seguiriam imperceptíveis para uma leiga, porém se percebe que é gente exigente.
A música continua. Aquilo ali do primeiro parágrafo aconteceu até eu chegar aqui no meu computador, que fica na sala. Fiquei me perguntando “Seria a vizinhança um bom motivo para um conto?”. Pensei, pensei e vim para cá agarrar-me com o meu teclado que em Inglês se chama keyboard, o mesmo board de bodyboard. Pensei que a 6ª série poderia me dar uma idéia, orientar-me se seria mesmo um bom motivo para um conto; mas não temos aula hoje. A turma vem ouvindo falar em detalhamento de conto, bom motivo para conto, situação inicial, conflito, etc. A situação inicial aqui seria uma professora de 31 anos, sem nada para fazer num feriado porque está com pouca grana. E o conflito: falar ou não falar da vizinhança; eis a questão.
A vizinhança é musical, não há outro adjetivo que melhor defina. Ao lado direito uma italiana ouve funiculí funiculá, do Pavarotti. Nas alturas! Ao lado esquerdo vive uma grande família de afrodescendentes: três gerações dividindo o mesmo espaço; isso daria pano para tecer uns três contos. A garagem encosta no meu quarto e a moçada ali curte um ritmo dançante, porém não tão agradável aos meus ouvidos. Todo o respeito aos que se comovem com as letras de pagode, mas acho uma dor de cotovelo danada. Nunca reclamei. Se a Dona Izabel, a matriarca já septuagenária, não reclama; por que eu reclamaria? Pois bem, ainda não cheguei à grande história da vizinhança. Antes de chegar à última história, preciso contar sobre a vizinha dos fundos.
Ela é estudante de Inglês e frequentemente vou dormir com a doida ao fone de ouvido repetindo a mesma palavra várias vezes até conseguir o mérito de excelência proclamado por um professor de algum país que fale Língua Inglesa. Hoje em dia, com a Internet, são promovidos intercâmbios culturais online. Essa mesma doida que é louca por bichos, outro dia decidiu salvar um pardal dos dentes afiados da sua gata, a Nega Fulô, a quem chamo de pantera mirim. Pegou o passarinho, enrolou numa flanela e catou um conta-gotas para tratar o bichinho com água doce. Mais tarde, bateu à minha porta, entregou a chave da sua casa e disse “O pardalzinho está dentro do armário da cozinha para que a Fulô não o coma. Você pode dar água com açúcar para ele mais tarde? Preciso sair.” Algumas horas depois, fui tratar do bichinho. Abro o armário, avisto a flanela dentro de um pote escrito “sopa”, inclino a cabeça e lá estava o passarinho de patinhas para cima, mortinho da silva. Morreu de morte morrida. Lá fui eu promover o enterro do bebê Pardal.
A história a qual me proponho desde o início já foi anunciada no primeiro parágrafo: o violinista. Não sei se é negro, italiano ou alemão. Paira um mistério adornando essa história, nunca o vi. Nunca vi ninguém daquela casa grande, onde moram apenas três pessoas. Segundo a mocinha do armazém: mãe, filho e filha. Contam que a família veio do Rio de Janeiro para procurar ares mais puros, já que a dona da casa precisava tomar conta de dois filhos com certo atropelamento das ideias. Comprou a casa “à vista” alimentando as especulações do povo e escolheu uma casa com pavimento superior para montar o estúdio do gênio esquecido.
No Rio de Janeiro, tanto a filha quanto o filho obtiveram grande êxito. Ele com a música clássica, já que se tornou músico da orquestra sinfônica brasileira. Ela tornou-se miss Brasil em 1980. A moça, inconformada com o peso acima da média das passarelas, caiu nos remédios para emagrecimento. Sem fazer uso de receituários, sendo o seu esposo médico, passou a tomar dosagens exageradas passando a ter um comportamento agressivo e deliberado. Na padaria, por exemplo, corta a fila de gestantes e idosos sem constrangimento; enquanto espera os pães serem colocados no saco, a miss Brasil aposentada passa seu inseparável batom.
Dizem que o talento do moço saltava aos olhos rigorosos daqueles que sabem avaliar música clássica. O Brasil era pequeno para tanto talento. Logo saiu desbravando orquestras do mundo e se fixou na Alemanha. Possivelmente tenha se intimidado com talentos da terra de Wagner, o grande, com a aspereza da língua alemã, cheia de consoantes reunidas, e acabara explicando tudo com a palavra preconceito. Afirmou à família, a família conta à mocinha da mercearia e a qual conta ao bairro todo, que os músicos do velho mundo não gostam de músicos brasileiros eruditos, a ponto de ter seu talento desprezado em despeito à sua nacionalidade. Queriam que ele fosse um artista de música popular e que os ensinasse samba e forró de tradição. Quem diria!
Pobre, frustrado e sem perspectivas o musicista desenvolveu síndrome do pânico. Voltou ao Rio de Janeiro, foi aposentado e hoje, aqui na pacata vila Costa e Silva, não vai nem à padaria. Jamais alguém da vizinhança o vira. Quando o Edson da mercearia vai lá fazer entrega, ele se esconde na masmorra-estúdio. Edson também conta que a Miss – assim ela é chamada aqui na Vila – não se esconde de ninguém. Está sempre por aí procurando alguém para narrar o glamour da áurea carreira de modelo. Inclusive, está sempre falando em Língua Inglesa ao telefone público com os seus amigos da Califórnia. O curioso é que o telefone está quebrado há mais de um ano.
É sexta série, empolguei-me. Passei a tarde inteira do feriado escrevendo este negócio aqui, que nem sei se é conto. O que vocês pensam? Eu nem sabia que estavam guardados em minha mente tantos detalhes da vizinhança. Fui alinhavando, puxando a memória, procurando a melhor palavra, trocando a vírgula de lugar. E aqui está a história ou as histórias que me propus escrever no começo da tarde. Fiz para vocês, com a intenção de convencê-los de que todos nós temos histórias que merecem atenção e que podem sim, com uma parcela de ficção, ser transformadas em contação.
História da Língua Portuguesa em Quartetos Alternados
Informações quanto ao desenvolvimento do trabalho:
Etapa 1: Adquirir informações teóricas quanto ao conteúdo Etapa 2: Desenvolver individualmente um poema em verso branco relacionado ao conteúdo Etapa 3: No momento da correção o professor deverá destacar os melhores trechos, tanto com relação às informações, quanto à musicalidade. Etapa 4: Digitar os trechos destacados e entregar aos alunos um texto que simbolize o melhor da produção de toda a classe. Etapa 5: Reservar uma aula para ensinar quartetos em rimas alternadas (ou alguma outra métrica) Etapa 6: A partir do texto representativo da produção da classe, os alunos produzem em trios um poema em quartetos alternados. (A determinação para que o texto seja criado em rimas promoverá recriação do texto base)
Há longa data venho pensando em criar um blog para postar trabalhos dos meus alunos que acredito valer como referência para outros professores, mas principalmente para visualização dos próprios alunos. Aqui eles-vocês poderão visualizar trabalhos que acontecem não apenas em sua classe, mas por toda a sua escola. Não sei ao certo as razões que me fizeram desistir tantas vezes de iniciar um blog. Não sei se falta de habilidade com tecnologias, talvez por temer críticas ou por acreditar que tenho pouco tempo de atualizar um possível espaço virtual. O fato é que venho me sentindo um tanto mais à vontade (Deve ser a casa dos 30). Já não me importo se por acaso usar o hífen de forma equivocada, tampouco caso alguém julgar o conteúdo veiculado desinteressante. O fato é que preciso agora de um espaço virtual para interagir com a minha galera: meus alunos ligadaços em tecnologia. Parece que o problema não são as letras, mas o papel. Eles já não querem mais papel!. Querem estar on line o maior tempo possível. Não sei se certo ou errado. Sei que é fato. Sei que decidi ceder aos apelos. Adaptei-me. Estou aqui e eles diriam em tom de malandragem "Demorô, sora!".
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