MICHAEL JACKSON em ação: Ídolo internacional motivando leituras e produções.
POR QUE TRABALHAR MICHAEL JACKSON
NA ESCOLA?
(Trabalho desenvolvido em 2009)
Houve um sentimento inclassificável para os nossos alunos quando Michael Jackson morreu. A grande maioria já ouvira falar o nome do artista, mas não conhecia sua biografia e suas canções. De repente, os jovens foram tomados por melodias incrivelmente dançantes e se deram conta de que estavam conhecendo um compositor e cantor extraordinário no momento de sua morte. "O cara era muito foda, professora", muitos disseram em tom inconformado, por se dar conta do lamentável fato de conhecer um repertório único atrelado à impossibilidade de assistir a um show, uma entrevista ao vivo ou um álbum com "músicas de última geração". Como não são acostumados a conhecer (salvas canções de Bob Marley e Raul Seixas) canções de artistas de outras épocas, ficam submetidos ao que a mídia traz à tona. Como que canções, cujo compasso comunicava tanto aos seus movimentos, poderiam estar esquecidas pela mãe mídia? Sentiram-se traídos.
A verdade é que o ídolo norte-americano Michael Jackson tornou-se fonte de inspiração para coros, danças e comentários na escola. Uma breve observação é suficiente para que possamos reconhecer situações do cotidiano que possam facilmente nortear projetos. Michael Jackson, apesar de não representar uma cultura brasileira, amarra através da musicalidade; e a música está entre alguns dos possíveis recursos já que envolve, embala e já tem a seu favor uma relação familiar com o aluno. A escola deve desenvolver a percepção do aluno de que vivemos um momento histórico e que qualquer momento histórico apresenta uma contemporaneidade cultural, tornando-os sensíveis a tal diversidade. É necessário pensar maneiras de como fazer o aluno sentir- se bem no meio escolar, onde seus gostos sejam reconhecidos e usados para envolvê-lo. Caso contrário, o aluno estará apenas cumprindo a determinação social de estar na escola.
AÇÕES:
* Examinar notícia de jornal relacionada à venda das luvas do terno de luzes de Michael Jackson polemizando a apreciação demasiada por parte da mídia e dos fãs;
* Conhecer curiosidades sobre luvas, especialmente as luvas de borracha;
* Desenvolver pesquisa biográfica do artista;
* Discutir e interpretar o texto “um boi vê os homens” de Carlos Drummond Andrade;
* Produzir uma análise biográfica com base na hipótese "A luva vê o artista".
MATERIAL:
a)Luva do 'terno de luzes' de Michael Jackson vai a leilão
LOS ANGELES - Michael Jackson foi apelidado de "The Gloved One" (O Enluvado), e agora qualquer pessoa poderá colocar a mão dentro de uma das duas luvas brancas elétricas do cantor, que poderão ser vendidas por valores de até seis algarismos, informou um leiloeiro. Joseph Maddalena, presidente da casa de leilões Profiles in History (Perfis na História), disse que a luva foi criada pelo estilista de luvas Ted Shell e usada por Jackson em sua turnê de 1984 Victory Tour. "Michael Jackson é 'O Enluvado'. Esse é seu apelido. Essa é uma coisa pela qual ele será lembrado", disse Maddalena, acrescentando que a luva vem acompanhada de um atestado de autenticidade de Shell. Ao longo dos anos, ele usou muitas luvas em suas apresentações, mas a luva que será leiloada pela Profiles in History é uma de apenas duas criadas para o "terno de luzes" que Jackson trajou no palco. A luva é bordada com contas e falsos diamantes de cristal austríaco e equipada com 50 luzinhas movidas por uma pequena pilha embutida em sua manga. As pequenas lâmpadas de vidro foram conectadas a circuitos diferentes, fazendo-as faiscar aleatoriamente para criar impacto adicional sobre o palco. "Estimo o valor da luva em entre 60 mil e 80 mil dólares, mas ela pode ser vendida por centenas de milhares de dólares", disse Maddalena.
Após a leitura da notícia foram feitos alguns questionamentos. A principio respondidos oralmente, posteriormente registradas no caderno. As questões interpretativas serão distintas entre as séries e serão corrigidas:
Após a leitura da notícia foram feitos alguns questionamentos. A principio respondidos oralmente, posteriormente registradas no caderno. As questões interpretativas serão distintas entre as séries e serão corrigidas:
Questões interpretativas para 5ª e 6 ª séries
1) Qual a informação real que o jornalista pretende passar quando afirma que a luva será vendida por valores de até seis algarismos?
2) Procure esclarecer a seguinte informação “As pequenas lâmpadas de vidro foram conectadas a circuitos diferentes, fazendo-as faiscar aleatoriamente”.
3) Quando e em qual situação a luva que será leiloada foi usada pela primeira vez?
Questões interpretativas para 7ª série
1) Na sua opinião, é justo que valores tão altos estejam envolvidos à venda da luva? Justifique.
2) Quais as características da luva apresentada na notícia?
3) As palavras em Língua Inglesa comprometem a leitura do texto? Justifique.
b)Curiosidade sobre luvas e a criação da luva de borracha
O uso das luvas é antiqüíssimo, crendo alguns que remonta ao tempo das cavernas. Homero fala de luvas em seus poemas. Há quem afirme que os Persas usavam luvas. Existe no Museu do Cairo uma luva de tapeçaria de linho, com cadarço de abotoamento no pulso, encontrada na tumba de Tutankhamon. Na Idade Media os dignitários eclesiásticos, o Papa, os cardeais, os bispos, usavam luvas para os atos litúrgicos. A Maçonaria adotou o costume do uso das luvas e seus pedreiros as usavam para não ferirem as mãos nos trabalhos de cantaria, ato que se estendeu aos dias de hoje na maçonaria Especulativa, com representação simbólica de proteção das mãos contra as impurezas morais.
Existe uma história de amor platônico entre um médico e sua enfermeira: o Dr. William Stewart Halstedt (1852-1922), grande cirurgião americano, inventor de dezenas de instrumentos cirúrgicos e apetrechos hospitalares, quando era chefe de um hospital em Baltimore (USA), ainda solteirão convicto, se apaixona, secretamente, platonicamente, pela enfermeira Caroline Hampton (Carol), que o auxiliava nas cirurgias. À época os trabalhos pré-operatórios exigiam dos profissionais a lavagem das mãos em fortes soluções anti-sépticas, já que não havia luvas. Carol, com isto, desenvolveu uma dermatite de contato com tais substâncias. Com as mãos feridas ela não podia auxiliar Halstedt. Desespero para o médico. Ele só aceitava operar se fosse com a ajuda dela, tamanha era a paixão da presença, a segurança e a confiança que Carol lhe transmitia. Apreensivo, em busca de uma solução para o conflito, Halstedt procurou um microempresário chamado Goodyear (mais tarde um dos maiores produtores de pneus do mundo) e pediu-lhe que fabricasse um par de luvas de borracha para a enfermeira. Assim foi feito.
Para não constranger a amada, pois as luvas eram de borracha preta (tecnologia da época), Halstedt encomendou pares para os demais auxiliares. E a partir do uso contínuo das luvas, constatou-se que as infecções pós-operatórias, praticamente, desapareceram. Ele então determinou que em todas as cirurgias fossem usadas as luvas, procedimento logo difundido em todo o mundo até se chegar ao uso das finíssimas luvas atuais.
Halstedt e Carol casaram-se e moraram na cobertura do Hospital até a morte dele em 1922. As luvas cirúrgicas continuaram, por muito tempo, sendo chamadas de “as luvas do amor”, em respeito à história dos dois e pela pureza que imprimiam no contato com as feridas dos enfermos.
Existe uma história de amor platônico entre um médico e sua enfermeira: o Dr. William Stewart Halstedt (1852-1922), grande cirurgião americano, inventor de dezenas de instrumentos cirúrgicos e apetrechos hospitalares, quando era chefe de um hospital em Baltimore (USA), ainda solteirão convicto, se apaixona, secretamente, platonicamente, pela enfermeira Caroline Hampton (Carol), que o auxiliava nas cirurgias. À época os trabalhos pré-operatórios exigiam dos profissionais a lavagem das mãos em fortes soluções anti-sépticas, já que não havia luvas. Carol, com isto, desenvolveu uma dermatite de contato com tais substâncias. Com as mãos feridas ela não podia auxiliar Halstedt. Desespero para o médico. Ele só aceitava operar se fosse com a ajuda dela, tamanha era a paixão da presença, a segurança e a confiança que Carol lhe transmitia. Apreensivo, em busca de uma solução para o conflito, Halstedt procurou um microempresário chamado Goodyear (mais tarde um dos maiores produtores de pneus do mundo) e pediu-lhe que fabricasse um par de luvas de borracha para a enfermeira. Assim foi feito.
Para não constranger a amada, pois as luvas eram de borracha preta (tecnologia da época), Halstedt encomendou pares para os demais auxiliares. E a partir do uso contínuo das luvas, constatou-se que as infecções pós-operatórias, praticamente, desapareceram. Ele então determinou que em todas as cirurgias fossem usadas as luvas, procedimento logo difundido em todo o mundo até se chegar ao uso das finíssimas luvas atuais.
Halstedt e Carol casaram-se e moraram na cobertura do Hospital até a morte dele em 1922. As luvas cirúrgicas continuaram, por muito tempo, sendo chamadas de “as luvas do amor”, em respeito à história dos dois e pela pureza que imprimiam no contato com as feridas dos enfermos.
1)Explique, em poucas palavras, como o surgimento das luvas de borracha está relacionado a uma história de amor. (trabalhando a capacidade de síntese)
c)Um boi vê os homens (Carlos Drummond de Andrade)
Tão delicados (mais que um arbusto) e correm e correm de um para o outro lado, sempre esquecidos de alguma coisa. Certamente falta-lhes não sei que atributo essencial, posto se apresentem nobres e graves, por vezes. Ah, espantosamente graves, até sinistros. Coitados, dir-se-ia que não escutam nem o canto do ar nem os segredos do feno, como também parecem não enxergar o que é visível e comum a cada um de nós, no espaço. E ficam tristes e no rasto da tristeza chegam à crueldade. Toda a expressão deles mora nos olhos – e perde-se a um simples baixar de cílios, a uma sombra. Nada nos pêlos, nos extremos de inconcebível fragilidade, e como neles há pouca montanha, e que secura e que reentrâncias e que impossibilidade de se organizarem em formas calmas, permanentes e necessárias. Têm, talvez, certa graça melancólica (um minuto) e com isto se fazem perdoar a agitação incômoda e o translúcido vazio interior que os torna tão pobres e carecidos de emitir sons absurdos e agônicos: desejo, amor, ciúme (que sabemos nós), sons que se despedaçam e tombam no campo como pedras aflitas e queimam a erva e a água, e difícil, depois disto, é ruminarmos nossa verdade.
Questões interpretativas para 7ª série
1)Na sua opinião, é facilmente justificável que o boi tenha uma visão pessimista do homem? Explique.
Questões interpretativas para 7ª série
1)Na sua opinião, é facilmente justificável que o boi tenha uma visão pessimista do homem? Explique.
2)Quais os apontamentos mais impactantes feitos pelo boi?
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Proposta de produção - Após análise e discussão, os alunos escreveram um texto biográfico de Michael Jackson. A produção teve como exemplo condutor a proposta do texto "Um boi vê os homens", porém criado com base na hipótese "A luva vê o artista". O diferencial na proposta impossibilitouque os alunos entregassem textos biográficos copiados da internet.
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ALGUMAS PRODUÇÕES:
A luva vê o artista (Letícia 7a 02)
Eu, uma luva brilhante de Michael Jackson que o acompanha em quase todos os shows, digo que ele é um ser sem limites. Seus sonhos o fizeram uma lenda viva; movimentos jamais conhecidos antes de si, vazio e tristeza preenchidos com músicas e movimentos simbólicos. Jackson, assim nasceu o rei do pop. Uma luva como eu pode dizer que toda expressão de Jackson morava nos olhos e perde-se a um simples baixar de cílios. As paixões, amizades e conquistas, milhares de fãs... tudo isso para ele era como uma grande alegoria. Sua música representou tudo aquilo que ele não podia realizar, hoje está tudo consumado. Ele partiu, mas eu fiquei e falam de mim como representante do Jackson e do seu manequim: uma luva brilhante.
A luva vê o artista (Joanderson 7ª 02)
Oi, eu sou a luva do Michael Jackson. Com luzinhas movidas por uma pilha embutida em minha manga. Agora com a sua morte acho que eu deveria ter uma visão sobre ele.Talvez deveria vê-lo como um grande artista, pois Michael era o rei do pop ou talvez devo vê-lo como um homem desvalorizado, porém como um ser humano tem os seus defeitos que faziam acontecer pequenos fatos ruins em sua vida. Pois quem sabe se eu tivesse o acompanhado desde sua infância, ai sim eu teria a conclusão do porquê de tantos erros. Eu sempre estava presente em suas turnês. Michael fazia muito sucesso, com suas músicas e suas danças. Ao por o pé no palco e começar a cantar a galera ficava louca.Pena que isso nunca mais vai se repetir. Mesmo assim, muitos fatos levantados contra ele de abuso sexual em crianças estão sendo desmentidos como mostra o depoimento dado por Jordan Chandler, após o falecimento dele Jordan afirma em que foi influenciado pelo próprio pai a mentir que foi abusado por Michael. Com essas afirmações, mesmo após a sua morte, é possível ajudar a limpar a sua imagem, trazendo com isso um grande valor a mim: uma luva criada pelo grande estilista Ted Shell em 1984 para uma grande turnê, pois com minha criação Michael foi apelidado de The Glove One ''O enluvado''.
A luva vê o artista (Leandro 7ª 01)
Bom dia, sou a luva branca que viveu e acompanhou uma vida. Um artista renomado que é conhecido mundialmente, seu nome é Michael Jackson. Apesar de todos os escândalos cometidos, ele não é um monstro! Tímido, que sempre se esforçou muito em seus ensaios, não permitia erros de si, treinava muito para que nada saísse errado em seus shows. Ele se considerava uma criança, que não cresceu e que vive no corpo de um homem. Como sua vida era agitada exigia dele muitos esforços, delicadeza e fragilidade. Eu o acompanho há muito tempo. Sei todas suas intimidades, problemas etc... Com uma vida luxuosa seus desejos eram atendidos, seus traumas da infância eram expostos em seu rosto quando se lembrava do seu pai. Diziam absursos sobre ele. A sua vida e rotina com seus filhos era muito boa, fazia o possível para agradá-los em suas folgas, ia quase todos as vezes aos parques levando seus filhos e também para se divertir. Seus shows foram sempre dedicados e maravilhosos, resultado de seus ensaios. Após os shows ele sentia dores em seu corpo, resultado de muitos esforços. Essas dores de cabeça fizeram com que ele tivesse overdoses de remédio e morresse após tomar uma grande quantia de remédios.
A luva vê o artista (Ester 7ª 01)
Olá! Sou a luva de Michael Jackson. Já perambulei nas mãos do rei em vários palcos e lugares cobiçados do mundo todo. Vi e ouvi coisas nunca mostradas na mídia e para fãs e TVs. Sei exatamente quem é o verdadeiro Michael e acreditem: ele é muito sensível e carente por não ter vivido sua infância da melhor forma. Mas posso afirmar que me orgulho por seguir meu mestre por vários shows, pois visto uma das mãos mais assediadas e famosas do mundo sem contar que depois do show todos me querem, pagam fortuna para levar para casa. É claro que prefiro continuar com a fama, mas sempre acabo virando troféu nas mãos de um fã fanático. Vou me despedindo por aqui, mas posso dizer que os últimos acontecimentos me entristeceram pois meu parceiro, o rei do pop, se foi e eu o amava e o amarei eternamente. Quando me olhar o rei do pop estará sendo lembrado e aplaudido porque eu sou a luva de Michael Jackson.
A luva vê o artista (Caroline 7ª 01)
Eu, a luva do Michael Jackson, que o acompanha há muito tempo, vejo que foi o único que soube misturar rock, funk e pop de uma maneira genial. Foi um grande compositor, cantor e dançarino, acredito que ninguém pode substituí-lo. Estive com ele em muitos momentos de sua carreira, dancei em meio a multidão, passei por momentos bons e ruins. Um dos momentos ruins é que fiquei impressionada e ao mesmo tempo triste com quantas e quantas cirurgias que fez em seu rosto, pois ele era muito bonito no inicio de sua carreira. Acho que meu parceiro de tanto tempo começou muito bem sua historia, cantou com seus irmãos no grupo Jackson Five e depois disso ficou muito famoso. Algum tempo depois tocou sozinho sua carreira e fez muito sucesso. Tenho muito orgulho desse homem e de mim por ser seu parceiro.
A luva vê o artista (Francine 7ª02)
Tenho o acompanhado a vida toda,
Histórias pra ninguém botar defeito
Sou a companheira do rei do pop,
E isso me mata de alegria!
Sou suada de montão,
Mas apesar disso
Não tenho reclamação.
Tenho o melhor tratamento,
Coisa que ninguém nunca viu,
Sou enfeitada com muitos brilhos,
E de emoção os humanos chegam a saltar de um pavio.
Às vezes fico em um lugar estranho,
Mas continuo sempre brilhando.
O meu dono não vou desapontar.
E as pessoas, achem o que achar.
Apesar dos escândalos meu dono me fez sempre brilhar.
Estas recordações na minha memória vou guardar.
E no meu coração vão ficar. Até a eternidade vou levar!
A luva vê o artista (Beatriz 7ª 02)
Faço tudo pra te conquistar
E tuas mãos belas deixar (...).
Vivo de falsidade e suor
Mas dou o meu melhor
Tenho você na palma da minha mão
Com cinquenta luzes movidas por um botão
Brilho pelo ar isso faz
Com que meu dono fique sempre a cantar
Não tenho nenhuma expectativa não!
Sirvo apenas para ser posta na mão
Bom, estou apenas no meu lugar
E não tenho nada a declarar.
Vivem dizendo que não valho nada!
Mas para seu sucesso sou a escada.
Meu Deus onde é que eu vou parar?
Se Michael Jackson
Neste planeta não mais reinará (...).
3 comentários:
Ouvi dizer que a Olívia Palito também foi originalmente negra, mas que por algumas questões conflituosas ela teve que ficar branca.
Quanto aos textos, a sétima série continua arrepiando!
Beijo galera
Como o trabalho foi feito ano passado, são os alunos da 8ª que recebem os Parabéns! É bom ter certeza absoluta de que tiveram que criar cada palavrinha porque não tem jeito de encontrar um texto com essa proposta na internet... hehe
oi sora é verdade que o michael jackson tem uma luva de luzes e um terno tambem ?
sora te adoro muito de montão beijos nicolly!!!!!!
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